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Veja a árvore embaúba com suas fiéis
inquilinas, as formigas Azteca. Os bichos-
preguiça também a adoram!

Embaúba
Crédito: Carlos Pontalti

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Embaúba
Crédito: Carlos Pontalti

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Cecropia glaziovii adulta
Credito: Juliana de Paula-Souza

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Cecropia glaziovii adulta
Crédito: Juliana de Paula-Souza

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Cecropia sp. e preguiça
Crédito: Juliana de Paula-Souza

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Orifício em caule de Cecropia glaziovii jovem
Crédito: Juliana de Paula-Souza

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Detalhe do caule de muda de embaúba Cecropia glaziovii
Crédito: Juliana de Paula-Souza

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Formigas Azteca em Cecropia glaziovii
Crédito: Mario Steindel

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Embaúba

Mutualismo

Cecropia glaziovii

Quase toda embaúba adulta tem seu exército de formigas do gênero
Azteca que a protege contra outros insetos. Em troca, as formigas habitam
seu caule oco e se alimentam somente das bolinhas nutritivas que uma
parte dele produz. Fritz já as observava quando Darwin lhe pediu que
avaliasse as suposições de outro naturalista sobre o assunto. Abriu o
minúsculo estômago das formigas, como Darwin sugerira, e, realmente,
não havia resquícios de folhas.

[...] “nunca me ocorreu que as árvores são protegidas pelas formigas; mas
não há dúvida de que esse é realmente o caso, pois plantas jovens de
Cecropiae, ainda não habitadas por formigas, são frequentemente
atacadas por insetos herbívoros.”*

(Fritz Müller a Charles Darwin, 20/04/[1874]).**

Caule de embaúba. As
estruturas com “pelos”
produzem o que hoje se
chama de “corpúsculos de
Müller”. Ilustração de Fritz.*

*Do artigo “Sobre a almofada pilosa no pecíolo da embaúba (Cecropia),
da horta da formiga-embaúba”, de Fritz Müller, publicado na Alemanha
em 1876.
**Darwin Correspondence Project, “Letter no. 9422A”, tradução livre.