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Veja como as trepadeiras conseguem escalar
outras plantas e suportes.

Blepharodon pictum
Crédito: Suzana Alcantara

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Aristolochia gigantea (papo-de-peru)
Crédito: Suzana Alcantara

2/8

Anredera cordifolia
Credito: Suzana Alcantara

3/8

Pyrostegia venusta (cipó de São João)
Crédito: Suzana Alcantara

4/8

Passiflora sp
Crédito: Suzana Alcantara

5/8

Cuspidaria sp
Crédito: Suzana Alcantara

6/8

Ipomoea purpurea
Crédito: Suzana Alcantara

7/8

Fridericia speciosa
Crédito: Suzana Alcantara

8/8

Trepadeiras

Plantas que
escalam

Passiflora sp. (maracujá)

As trepadeiras têm diversos mecanismos para subir e se fixar em outras
plantas e em superfícies: gavinhas que se originam de folhas ou galhos,
espinhos que funcionam como garras, raízes adesivas, ou se enrolando em
volta dos apoios. Assim, conseguem obter mais luz. Ao receber o artigo de
Darwin sobre elas, Fritz ficou tão animado que, em poucos dias, já havia
levantado dezenas de espécies em Desterro e descrito detalhadamente
seus mecanismos, hábitos e etapas de desenvolvimento. Foi uma longa
carta!

Observe: as gavinhas se parecem com pequenas molas e enroscam-se
em galhos, troncos ou suportes fornecidos pelo homem. Já viu também
as das videiras ou dos pés de abóbora?


[...] “gostaria de saber se o senhor já se deparou com duas espécies do
mesmo gênero girando em direções opostas. Gostaria muito de ouvir,
ainda, se alguma planta volúvel pode subir por troncos grossos. [...] vejo
que o senhor sabe muito mais sobre plantas do que eu” [...]

(Charles Darwin a Fritz Müller, 20/09/[1865]).**​

Gavinha que se afixou
num ramo de goiabeira.
Ilustração de Fritz.*

*Do artigo “Trepadeira de ramos”, de Fritz
Müller, publicado na Alemanha em 1882/1883.
**Darwin Correspondence Project, “Letter no.
4895”, tradução livre.